2 a 4 Anos: Medos

Recebemos inúmeros comentários sobre a fase de 2 a 4 anos de crianças e procuramos organizá-los para facilitar a consulta para quem possa se interessar. Esses são aqueles relacionados aos medos.

Para mais informações sobre esta fase etária, veja os links a seguir:

“Mente de 2 a 4 anos”

  1. Criando Um Ambiente de Aprendizado…
  2. Comportamento, Disciplina, Agressividade
  3. Manias e Tiques
  4. Desenvolvimento (Fala/Vocabulário, Desenvolvimento Motor)
  5. Adaptação na Escolinha
  6. Timidez e Autoestima fragilizada
  7. Identificação sexual
  8. Sexualidade nesta fase?
  9. Amamentação nesta fase
  10. Difícil colocar para dormir
  11. Ciúmes de um dos pais
  12. Tão tranquilas que preocupam…
  13. Chorando muito…
  14. Medos…
  15. Alimentando-se pouco…
  16. Largando as fraldas...
  17. Preferência por um dos pais
  18. Largando a chupeta

XXX

Comentário por Cláudia – Julho 13, 2008

Meu filho com 2 anos e 4 meses tem apresentado pavor de televisão, não podemos ligar que ele corre para desligar e caso seja contrariado entra em desespero. Ele diz que a televisão dói, não sei mais o que fazer, não sei como me comportar, enfim gostaria muito de ajudar meu filho nessa situação.

Marilena responde:

Não sei o que seu filho andou vendo pela TV que o fez ficar com medo.

Seria bom que ele ficasse mesmo um bom tempo sem a TV e depois que aos poucos ele somente visse desenhos animados de bichinhos, por ex. Vila Sésamo, os desenhos da TV Cultura, por ex.

Infelizmente, nossa TV apresenta programas nada saudáveis para as crianças e há sempre intervalos onde aparecem coisas assustadoras para elas.

Evite ver seus programas perto dele e tente vê-los na ausência dele, quando ele estiver dormindo, por exemplo.

13 opiniões sobre “2 a 4 Anos: Medos

  1. Meu filho de 2 anos e 4 meses, apesar de ainda não estar falando, vem demonstrado muito medo nesse último mês. Tipo, se acorda e está escuro ele chora pois sabe que vou atendê-lo, quando está no parquinho, que antes adorava, e outra criança começa brincar atrás dele ele chora e sai correndo para mim… fico pensando se é por caso das brincadeiras do meu filho de 4 anos, de correr atrás dele, brincadeira de “vou pegar vc”, que antes ele adorava, ria muito, mas de um mês para cá começou a ter medo. gostaria de saber se faz parte da faixa etária dele? Se é normal ele começar a demonstrar medo agora de algo que ele gostava “brincar com o irmão de correr um atrás do outro, falando vou te pegar”? O que isso significa esse medo repentino? Estamos sempre vigiando-os, nunca aconteceu nada de diferente (como, por exemplo, meu filho mais velho bater ou machucá-lo) O que eu devo fazer em relação a isso? Como devo agir?

  2. Marilena responde:
    (A resposta foi enviada por e-mail, mas retornou por erro no endereço)
    Alguma coisa pode ter acontecido e que tenha passado desapercebido de você, como por exemplo, alguma coisa que ele tenha visto na TV com alguma criança correndo atrás de outra, com alguma coisa na mão etc….
    As reações dele podem mudar, como por exemplo, ter visto o irmão correr com alguma coisa na mão que pudesse machucar.

    De qualquer maneira, você pode ajudá-lo como voltar com ele para o lugar de onde ele correu com medo, dizendo que você ficará com ele e que ele não precisa ter medo.

    O medo, muitas vezes, revela, também, insegurança. Ele tem ficado muto tempo sem você? Você trabalha fora e ele fica com outra pessoa? Você tem ficado bastante tempo com ele?

    Como ele ainda é muito novinho, você pode, perfeitamente, colocar uma luz fraquinha para que possa iluminar o quarto um pouco. Não se preocupe em “viciá-lo” com essa atitude. Há adultos que deixam passar um pouco de claridade da janela para que possam melhor se orientar no quarto. Essa atitude não trará nenhuma consequencia ruim no futuro.

    O fato dele chamar você à noite e saber que você irá no quarto dele, pode reforçar também a idéia de que ele faz isso apenas para ficar mais tempo com você e talvez o tempo que você tenha dedicado a ele, não esteja suprindo as necessidadesdele. Verifique isso por favor.

  3. Obrigada pela orientação… bem ele, meu filho de 2 anos, fica na mesma escolinha em que trabalho em tempo integral… embora não fica comigo o tempo todo, pois esse ano ele foi para turminha do maternal e chorou muito no começo (antes ficava no berçário que é onde eu passo a maior parte do tempo coordenando as monitoras) agora ele está um pouquinho melhor na turminha nova, mas quando me vê ainda chora querendo ficar comigo, mas quando está na sala ele fica bem; será que ele está se sentindo inseguro por essa mudança??? já fazem quatro meses que ele está nessa nova turminha, pois são todos da idade dele, ou um pouquinho mais velhos… no caso da noite, ele ainda dorme no meu quarto, no berço ao lado da minha cama, quando chora eu digo “mamãe tá aqui” e coloco a chupetinha na boca dele e ele já está bem mais calmo… não consigo deixá-lo no quarto dele e do irmão, os dois dormem no mesmo quarto que eu e meu esposo… sei que não é saudável, mas sinto muito medo de acontecer alguma coisa durante a noite e não acordar para socorrer (meu filho de 5 anos teve asma até os três anos e quando a crise acontecia ele precisava tomar injeção de adrenalina e ir para o oxigenio, e o meu de dois anos teve refluxo e vomitava durante a noite) embora os dois sejam 100% saudáveis hoje e não ter nenhum perigo não sinto segurança em deixá-los num quarto sozinhos… fico com medo de entrar alguém em casa e lhes fazer algum mal… enfim, meu esposo diz que eu sempre vou arrumar uma desculpa… bem, será que minha insegurança está afetando meus filhos???? sinto que devo recompensá-los por não dar toda atenção que eles precisam e sei que essa é forma errada… eles ficam o tempo todo querendo brincar comigo, mas fico sempre tão exausta do serviço que acabo sempre irritada no fim do dia… nos finais de semana tento brincar o máximo possível com eles, mas sei que não é o suficiente… bem não sei o que fazer, sei que estou sendo ausente na criação dos meus filhos, gostaria de ser uma mãe melhor, menos insegura… gostaria de passar mais confiança a eles, não quero que sejam adultos dependentes… acho que eu é que preciso de ajuda…

    (este comentário foi publicado aqui, diretamente, pois a resposta não pode ser dada por e-mail por erro de endereço)

  4. Marilena responde:
    Entendo que a situação do fiho mais velho em termos de saúde tenha deixado você preocupada com esse filho de 2 anos. Mas, como você diz que ele é saudável, não vejo impecilho nenhum de você deixá-lo dormir em outro quarto.
    A cada ano que passa, fica mais difćil de você fazer a troca de quartos.

    Além disso, crianças não devem presenciar em hipótese nenhuma a relação sexual dos pais, pois percebem como agressão e não como ato de amor entre os pais. Muitas vezes os pais acham que os filhos estão dormindo, mas de fato não estão. Nesta idade, você pode mudá-los e um fará companhia ao outro.

    Deixe sempre uma luz acesa fraquinha no quarto deles e as portas abertas. Imagino que o de 2 anos durma no berço e, portanto, não haverá perigo dele sair do berço.

    Sei que será difícil para você fazer esse translado, mas peça orientação ao pediatra e ele poderá lhe dar mais detalhes de como fazer essa mudança com eles.

  5. Publicamos diretamente aqui, pois o e-mail usado foi rejeitado:
    Oi, parabéns pelo site. Gostaria muito de saber porque eu sou tão insegura em relação a saúde de meus filhos, por exemplo, quando eles tem uma febrinha, eu já fico muito nervosa, preciso até tomar ansiolítico, pois eu fico sempre pensando que é alguma doença grave ou coisa assim…. vejo outras mães que nem se importam, dão um antitérmico e ficam tranquilas…. eu sinto medo o tempo todo de perder meus filhos e meu esposo (medo de que eles morram).
    Isso está afetando demais meu relacionamento com meu marido, pois minha preocupação é demasiada e ele (meu marido) é muito tranquilo… às vezes quando um dos bebes tem uma febre e levo ao pediatra. Ela examina e diz que está tudo bem, é só uma gripinha, ou um dentinho nascendo.
    Desde que eles nasceram eu nunca mais consegui dormir uma noite inteira. Acordo umas 10 vezes para verificar se eles estão respirando, se estão bem…. enfim, não quero tomar ansiolíticos pelo resto da vida. Gostaria de saber o que devo fazer para ser mais tranquila em relação a meus filhos. Já fui ao psicólogo, mas eles apenas dão conselho dizendo que meus filhos estão seguros e eu preciso relaxar…. bem eu me sinto exausta, pois já fazem cinco anos que estou vivendo assim (desde o nascimento de meu primeiro filho).
    Tenho medo de que eles sejam molestados sexulamente por alguém. Ligo na escolinha deles umas 5 vezes para ver se está tudo bem. Fico com o coração na mão quando preciso meu afastar deles (quando vão passar o dia na casa de avó). Porque eu sinto tanto medo? Isso tem que acabar ou vai acabar comigo…

  6. Marilena responde:
    Talvez tudo o que você sinta seja reflexo do que você tenha vivido quando criança em relação à sua mãe Ela era assim com você, preocupada?

    Aconteceu alguma coisa com você quando criança em termos de saúde muito sério e que talvez sua mãe tenha redobrado a preocupação com você?

    Verifique isso, pois muitas vezes trata-se de uma repetição de tudo o que você viveu.

  7. Meu filho de dois anos sempre foi um bebê muito carinhoso, calmo, sapeca, risonho,etc. Aos oito meses de idade ele pegou uma virose muito forte e precisou ficar internado por sete dias. Quando recebeu alta voltamos para casa e ele ficou diferente: não sorria mais, não brincava com outros bebês, parou de engatinhar e parecendo estar sempre triste. Bem… achamos que ele ainda estava assustado com tudo o que passou no hospital (injeções, soro intravenoso), mas que logo ele esqueceria e voltaria ser o bebê feliz de antes. Bom… ele já está com dois anos e não demonstra muita felicidade. Brinca somente com o irmão mais velho, comigo e com o pai. Com outras crianças e adultos ele não se relaciona bem, parece sentir medo. Ele até agora não está falando nenhuma palavra, mas entende o que falamos, embora não obedeça a ordens que damos (se pedimos a ele, joga isso no lixo ou pega sua sandália para mamãe calçá-la). Ele só atende quando eu ou o pai dele fala e se falarmos num tom normal ele não vem, então se eu falo brava e vou na direção dele, ele vem rapidinho, pois sabe que estou brava. Será que ele ficou assim por causa do trauma da internação, ou a personalidade dele mudou. Fico muito triste pois quando quero tirar uma foto, por exemplo, ele não sorri de maneira nenhuma, pois sabe que quero que eu quero que ele sorria, mas quando ele está brincando com o irmão ele sorri e demonstra alegria.
    Fico tão confusa, pois parece que ele ficou revoltado com a internação. Isso possível? Uma criança ficar deprimida por tanto tempo? Será que ele ainda lembra o que passou no hospital? Queria saber o que devo fazer para que ele seja mais feliz, que brinque com outra crianças e adultos. O que devo fazer? Pois, quanto mais eu peço para ele expressar o que quer, mais ele se rebela. Quando quer alguma coisa, como aguá por exemplo, eu pergunto: o que você quer? Mas, ele se recusa a falar até eu ceder e lhe dar o que quer. O que eu faço para ajudá-lo? Será que ele ficou traumatizado depois de tudo o que passou?

  8. Marilena responde:
    (a resposta por e-mail retornou por erro no endereço de e-mail)
    Toda internação é sempre sofrida para a criança, mas ela se recupera com o tempo. Como você mesma já notou, há momentos que ele expressa alegria e, portanto, isso é um bom sinal; ele demonstra quando está feliz.

    O que, normalmente, ocorre é que algumas crianças culpam as mães pelo fato delas terem ficado fora de casa e algumas demonstram raiva em relação a elas. No entanto, o cuidado e atenção depois acaba substituindo aquele tempo no hospital.

    O fato dele ainda não estar se relacionando com outras crianças é perfeitamente normal, pois a socialização só começa A PARTIR dos 2 anos. Essa socialização acontece com o tempo e varia muito entre crianças. Não se preocupe tanto com isso e aguarde mais um pouco.

    Tente passar bastante tempo com ele, brincando com o que ele mais gosta e tente estimulá-lo quanto à linguagem. Evite dar o que ele quer logo em seguida, finja que não entendeu e ‘force-o” a dizer o que ele quer. Vá agindo nesse sentido.

  9. Obs.: Estamos publicando diretamente aqui, pois a resposta dada diretamente por e-mail retornou por erro de endereço.
    Muito interessante esse site. Responde perguntas que todas as mães deveriam fazer, quando percebemos, que as crianças de hoje não estão tendo um comportamento adequado. É interessante notar que a responsabilidade por tais mudanças, vem sempre dos pais.
    Minha pergunta é a seguinte: queria saber quando é normal (qual idade) uma criança apresenta medos: do escuro, de barulhos, de insetos, etc. Queria saber se existe um tempo que os medos se intensifiquem ou se eles podem existir desde que a criança nasce e se é variavel entre cada bebê.
    Tenho um filho de 2 anos e 10 meses. Ele é muito apegado a mim, não gosta de ficar com ninguém que não seja eu, não gosta muito de brincar com outra criança (ele morde quando alguma tenta abraçá-lo) e só gosta de abraçar outro adulto quando eu não estou por perto. Ele fica o dia todo comigo desde que nasceu (embora temos muito contato com outras crianças diariamente) e é muitíssimo dependente; ele ainda não fala nada, pois entende que eu sei o que ele quer. Apesar de eu ter ficado com ele, eu nunca conversava muito, tratando-o sempre como um bebê. Dando tudo na mão, dando apenas papinha de bebê e mantendo-o sempre fora dos “perigos”. Agora eu vejo o tanto que isso o prejudicou e mudei meu comportamento deixando ele mais a vontade, se sujar, comer sozinho, e percebi que ele amadureceu bastante. Antes ele não entedia às ordens, pois nunca havia recebido uma, agora ele obedece, mas fica muito contrariado, me morde, faz birra quando finjo não entender o que ele quer, etc. O que mais me interessou foi a questão do medo. Antes dos 2 anos, ele não tinha medo, agora depois dessa minha mudança no tratamento que dou a ele percebo o quão ele é inseguro. Uns dias atrás fomos passar a noite em um sítio e havia muitas galinhas; ele não ficou com medo delas, mas durante a noite quando elas começaram a fazer um monte de barrulho, ele ficou desesperado; quando voltamos para casa ele ficou chorando e ficou na minha cama com as costinha encostadas em mim com muito medo de eu sair de perto, isso durou uns três dias até ele voltar pro berço. Mas, até agora quando ele sai para o quintal e eu o chamo, ele vem correndo muito assustado e olhando pra trás. Outra coisa também, que ele não fazia antes, é ter medo de balão. Na semana passada, teve aniversário na escolinha dele e estourou o balão surpresa e ele ficou desesperado, pulou no meu colo e ficou chorando o tempo todo, fiquei com vergonha, pois todo mundo perguntava: o que foi, porque tá chorando? Uns três dias depois, fomos a outro aniversário e só de ver a decoração ele já começou chorar e subir no meu colo, encontando as costas em mim, com muito medo, querendo sair do salão e eu fiquei sem saber se ia embora ou se o forçava-o continuar ali. Acabei ficando até o fim e ele ficou muito contrariado; me mordia, eu falava para não me morder e ele olhava o balão e mordia a própria mão; fiquei tão triste, com tanta pena dele. Queria saber como devo agir numa situação assim, pois não quero super protegê-lo tanto como eu fazia, mas não quero também deixá-lo sofrer com medo. Além de eu conversar, explicar que é bonito, que não precisa ter medo; como devo agir quanto essas coisas acontecerem? Como ele ainda não esta falando, fico frustrada pois não sei se ele está entendendo quando eu explico essas coisas mais complexas.
    Ajude-me, se for possivel, pois não quero atrasá-lo no desenvolvimento ainda mais. Sei que essa insegurança dele foi devido a super proteção.

  10. Marilena responde:
    Geralmente, nesa idade é normal crianças terem medo de barulhos “inexplicaveis” como por exemplo quando um balão estoura.

    Ele mais tarde irá perceber que nem todo balão estoura; alguns simplesmente esvaziam e nem fazem barulho. Irá perceber também que o barulho não irá machucar ninguém.
    Enquanto isso não acontece, será normal que qualquer barulho estranho o incomode ou o assuste e ele queira buscar segurança em você.

    Ele entende perfeitamente suas explicações se forem dadas de maneira simples, curta e resumida.
    Como tudo nessa idade é por associação, você um dia poderá pegar um balão e brincar sozinha para mostra a ele que isso não é perigoso.
    Os medos são de certa maneira aprendidos e assimilados.
    Em famílias, por exemplo, onde uma pessoa começou a demonstrar medo de baratas esse medo é extendido aos demais e ve-se então, uma família quase inteira com medo de baratas.
    Em outras, o medo de ratos e assim por diante.

    Depende de você moldar a percepção dele em relação a esses medos.

    Quanto a morder outras crianças e não brincar com elas, lembre-se que a fase de socialização só começa a partir dos 2 anos e por isso ele ainda não interage com as outras crianças. Isso também varia muito entre crianças, pois algumas começam esse processo aos 2 anos e 5 meses e outros somente mais tarde. Não se preocupe quanto a isso.

  11. 22/07/2010 Comentário recebido:
    Obs.: Publicamos aqui, pois a resposta enviada por e-mail retornou por erro de endereço.
    olá, tenho dois filhos e muitas dúvidas.
    Meu filho mais velho, agora com 7 anos nunca deu nenhum trabalho; dormir, brincar, fraldas, saúde, etc. já o mais novo, com 3 anos e meio, deu-me trabalho desde o nascer: sempre doente, abaixo do peso, internações, interação com outras crianças, dependência de mim.
    Por tudo isso, acabei dando muita atenção ao mais novo e pouca atenção ao mais velho.
    Em resumo, meu mais velho está apresentando revolta e o mais novo se recusa a crescer; ainda não fala nada, morde, bate, faz birra quando contrariado, igual um bb de 1 ano de idade. Já levei em varios especialistas com medo de ele ser autista, mas todos acham que ele é muito mimado. Não consigo acreditar que apenas mimos poderia atrasar o desenvolvimento da fala e da maturidade desse jeito!
    Quando vamos ao parque de areia, é um terror; ele se empolga, corre, tenta morder quem passa perto dele (não de maldade, mas de alegria e entusiasmo); ao final, depois de meia hora, preciso ir embora, estressadissima….Sabe, não sei mais o que fazer; têm dias que estou tão exausta que desejo nunca ter tido filhos, apesar de eles serem a razão de eu existir e viver, e vencer e ser feliz…
    O que eu faço??? me ajuda!
    Estou cansada de ouvir que ele é muito dengoso e que eu preciso mudar… sei que todo mundo quer que eu bata nele, mas não vou fazer isso, não acredito que ele entenda exatamente o que eu digo, as ordens… sei que é mimado, mas deve haver outro jeito de discipliná-lo.

    Marilena responde:
    Muita coisa do comportamento dele (do mais novo) pode estar mesmo ligado ao fato de você poupá-lo ou mimá-lo.

    Mas, primeiro, é importante entender que o comportamento de birras, alterações de humor, mordidas quando contrariado, fazem parte da idade de 3 anos.

    Você não relata se já usa o método do castigo. Leia depois o artigo sobre “Comportamento/Disciplina”.
    Não há indícios de autismo.
    Vc, também, não relata se ele já vai à escolinha. isso ajudará no desenvolvimento da linguagem.

    Mimos, no entanto, dificultam sim, o desenvolvimento emocional equilibrado da criança e você é a única que poderá contornar isso.

    Importante lembrar que quando a criança não apresenta nenhum distúrbio psíquico, todo o comportamento que ela apresenta é consequência do vínculo mãe e filho. A mãe "molda" esse comportamento e você pode perfeitamente ajudá-lo nesse processo.

  12. 31/01/2011 Comentário recebido:
    Obs.: Publicamos aqui porque a resposta enviada por e-mail retornou por erro de endereço.
    Tenho um enteado de 10 anos de idade que não dorme sozinho. Ele sempre dorme acompanhando do pai ou com a avô sempre que o pai está ausente.
    Ao longo de quase 4 anos venho acompanhando este processo, sempre tentando ajudar. Contudo,percebí que existe um certo descaso dos responsáveis (neste caso, avô e pai) junto a este assunto.
    Ficam com pena da criança e assim acabam por não resolver o problema.
    Já venho percebendo alguns pontos de insegurança na criança na hora de tomar decisões ou mesmo ao tentar resolver algo difícil sem ajuda dos outros. Gostaria de mais apoio em relação ao que fa
    zer.

    Marilena responde:
    De fato, se os adultos não colaborarem nessa situação, pouquíssimo você poderá fazer para ajudar.

    Os adultos são os únicos responsáveis pelo comportamento da criança que apenas é “conduzida” por eles.
    O que você poderá fazer é usar a informação como base para a sua ajuda. Leve para eles o que você já descobriu: a criança que não dorme sozinha, fica de fato insegura e dependente.

    Quanto mais isso isso demora a ser resolvido, mais será o processo de aprendizado de independência dessa criança.
    Cabe a eles acelerarem esse aprendizado ou não.
    Infelizmente, seu papel será pequeno nesse processo.

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